FABÍOLA
Como teu riso dói... como na treva
Os lêmures respondem no infinito:
Tens o aspecto do pássaro maldito,
Que em sânie de cadáveres se ceva!
Filho da noite! A ventania leva
Um soluço de amor pungente, aflito...
Fabíola! É teu nome! ... Escuta... é um grito,
Que lacerante para os céus s'eleva! ...
E tu folgas, Bacante dos amores,
E a orgia, que a mantilha te arregaça,
Enche a noite de horror, de mais horrores...
É sangue, que referve-te na taça!
É sangue, que borrifa-te estas flores!
E êste sangue é meu sangue... é meu... Desgraça!