Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;
Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no languor
Vogar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?
Poesia e pensamento de Castro Alves. "Assim bebeu-te a vida, a mocidade e a crença / Não boca de mulher... mas de fatal serpente!..."